terça-feira, 14 de junho de 2011

Vídeo - Biotecnologia melhorando vidas

A Monsanto Brasil disponibilizou um vídeo para a divulgação de suas realizações em biotecnologia, avanços na produção, conservação e o compromisso final - melhorar vidas. O objetivo do vídeo (é claro!) é divulgar a empresa. Mas ele também mostra a importância da biotecnologia como um todo, independentemente de quem a faz.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Milho BRS Caatingueiro da Embrapa melhora a produção no Semiárido

A colheita do milho começa em junho no Nordeste brasileiro, mas os produtores da região, principalmente os pequenos agricultores familiares do Semiárido, já comemoram o aumento da produção. Na região de Irecê, no centro norte da Bahia, que integra cidades como Ibititá, Canarana, Lapão e João Dourado, a produtividade desta safra deve ser três vezes maior do que a dos últimos seis anos. A média, que era de 40 mil toneladas, subiu para 142 mil toneladas de milho este ano.

Boa parte desse sucesso se deve à utilização do BRS Caatingueiro, desenvolvido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju – SE), em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas – MG), e comercializado pela Embrapa Transferência de Tecnologia, unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A cultivar apresenta grãos semiduros amarelos e é adaptada especialmente ao Semiárido nordestino. Sua principal vantagem é o ciclo superprecoce, o que permite boas colheitas mesmo em períodos de pouca chuva. Como o florescimento do BRS Caatingueiro ocorre entre 41 e 50 dias, diminui o risco de estresse hídrico no momento em que o milho é mais sensível à falta de água.

Após o plantio, a cultivar precisa de apenas 90 dias para atingir a época da colheita. Mas se a distribuição das chuvas for regular, a safra já está garantida com 65 a 70 dias de plantio. Na região mais seca do Semiárido, a produtividade do BRS Caatingueiro varia em torno de 2 a 3 toneladas de grãos por hectare.

Em condições mais regulares de precipitação, a produtividade pode chegar a 6 toneladas de grãos por hectare. Por isso, a cultivar é ideal para os pequenos produtores, que geralmente dispõem de poucos recursos, encontram dificuldades para ter acesso ao crédito e não têm nenhum tipo de orientação técnica.

Fonte: Dia de Campo

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"O preço da ideologia e da desinformação"

Após o debate sobre Bioética e OGMs, realizado no dia de ontem durante o I Ciclo de Debates Biológicos promovido pelo C. A. de Ciências Biológicas Aiguara da Unesp - Assis, o artigo da bióloga Lúcia de Souza, doutora em bioquímica, especializada na área de Biossegurança em Biotecnologia, disponibilizado pelo CIB, torna-se ainda mais atrativo.
Ela fala, entre outras coisas, que "não é mais possível dar as costas para evidências e desconsiderar 15 anos de um cenário bem-sucedido da biotecnologia no campo" e segue "Condenar, por ideologia ou desinformação, o uso dessa ferramenta e de todas as outras é se colocar contra todo o cenário bem-sucedido do agronegócio brasileiro dos últimos anos".
É uma boa e rápida argumentação sobre a importância de se distribuir informações relacionadas as práticas da biotecnologia e principalmente os organismos geneticamente modificados.
Ótima leitura. Leia aqui

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Brasil obtém variedade de cana tolerante à seca

A Embrapa Agroenergia obteve em maio as primeiras plantas transgênicas brasileiras de cana-de-açúcar. A variedade foi geneticamente modificada para ser tolerante à seca e deve tornar possível (ou mais fácil) o cultivo da cana em áreas onde a ocorrência de chuvas é menor. As perdas da cultura devido à seca podem variar de 10% a 50% dependendo da região e da época de plantio.

As pesquisas com transgenia em cana-de-açúcar vêm sendo desenvolvidas desde 2008, sob a coordenação do pesquisador Hugo Bruno Correa Molinari. De acordo com o pesquisador, as áreas de expansão da cultura da cana têm como características solos com baixa fertilidade, altas temperaturas e baixa ocorrência de chuvas. “A tecnologia pode ser uma alternativa para melhorar o desempenho da planta e impulsionar a produção no Brasil”, afirma Molinari.

As plantas foram selecionadas em laboratório e nos próximos três meses estarão em estágio de multiplicação in vitro para serem avaliadas em casa de vegetação. Até maio de 2012, serão avaliadas quanto às características de tolerância à seca. Após estes processos, as que apresentarem melhor desempenho terão potencial de avaliação a campo mediante aprovação de processo junto ao Comitê Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio).

A cultura da cana-de-açúcar ocupa um papel estratégico como fonte para a produção de etanol no Brasil. A produção está concentrada principalmente nas regiões Centro-Sul e Nordeste e ocupa uma área de aproximadamente 8,1 milhões de hectares.

A Embrapa, em parceria com a Japan Internacional Research Center for Agricultural Sciences (Jircas), empresa de pesquisa vinculada ao governo japonês, também está inserindo o gene para tolerância à seca (DREB) em outras culturas, a exemplo do eucalipto, da soja, do milho, do algodão e do feijão.

Fonte: CIB
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