Mais de 18% dos genomas que foram sequenciados até agora estão contaminados com DNA humano.
A pesquisadora Rachel O'Neill e colegas da Universidade de Connecticut (EUA) analisaram nada menos do que 2.749 genomas, entre bactérias, vírus, plantas e animais.
A equipe descobriu que 492 delas compartilhavam uma coisa em comum: tinham um bocado de AluY, um DNA que os seres humanos possuem --provavelmente dos funcionários que trabalham em laboratórios.
Somente os genomas da influenza não apresentaram o AluY, provavelmente porque são manipulados seguindo-se um protocolo mais rígido, por se tratar de uma doença infecciosa.
O'Neill diz que as regras de manuseio em laboratórios precisam ser mais firmes, principalmente em pesquisas que envolvam sequenciamento genético de pessoas e a probabilidade delas de desenvolverem uma doença.
"Você não vai querer ouvir que tem uma sequência que indica alto risco de vir a ter câncer quando, de fato, não tem", lembra a pesquisadora.
Se o protocolo de trabalho para o vírus influenza fosse tomado como padrão esses problemas poderiam ser evitados, entretanto esse protocolo deve demorar mais e também ser mais caro.
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