sexta-feira, 4 de março de 2011

Mercadante defende a formação de mais engenheiros no País

Estimular a formação de mais engenheiros para garantir o desenvolvimento sustentável do País. A ideia foi apresentada pelo ministro Aloizio Mercadante, na terça-feira (22/02), em Brasília, no 6º Encontro de Lideranças promovido pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).
Dentro das discussões no painel “Política Nacional de CT&I e Política de Desenvolvimento Produtivo (Investimentos: Desafios e Oportunidades)”, Mercadante sustentou a necessidade de intensificar o processo de formação de engenheiros para atender às demandas, com o recente crescimento econômico do País, e para inserir o Brasil no atual contexto de competitividade internacional, diante da constatação de insuficiência de profissionais no mercado.

O ministro comparou a situação brasileira em relação a países com maior grau de desenvolvimento. Para ele, uma alternativa seria formar tecnólogos para suprir parte das necessidades. “Nós tínhamos, no ano passado, 30 mil engenheiros formados e 10 mil tecnólogos, mas na China são 250 mil tecnólogos que se formam em cursos de três anos. No Brasil, formamos um engenheiro a cada 50 formandos, enquanto a Coréia forma um engenheiro a cada quatro formandos. Temos que acelerar essa formação”, enfatizou Mercadante.

O ministro informou que está sendo elaborado um Programa Nacional para as Engenharias, com a participação de outras instituições e de agências de fomento, para estimular as engenharias a aperfeiçoar a formação desse engenheiro que é o tecnólogo, especializado em alguma área da cadeia produtiva. “Hoje falta profissional no mercado de trabalho. E a solução não é importar mão de obra. É formar aqui, gerar oportunidade aqui”, afirmou.

(Com informações do MCT)

Um comentário:

  1. A comparação que o ministro fez entre Brasil e China não foi muito feliz, pela diferença no tamanho das populações, mas a idéia do incentivo a formação de engenheiros é muito boa, profissional bem qualificado falta no mercado, então nada mais lógico do que incentivar a formação desses profissionais.

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