terça-feira, 31 de maio de 2011

Duas novas variedades de soja convencional entrarão no mercado este ano

A novidade é que foram desenvolvidas variedades especialmente para a alimentação humana. Duas mil pessoas experimentaram e 90% aprovaram o sabor, que lembra o feijão.

Na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Página (Epamig), em Uberaba, um estudo de melhoramento genético para a soja vem nos últimos 10 anos buscando produtos diferenciados.

A pesquisa trabalha principalmente com material genético com ausência de uma enzima, a lipoxigenase, que determina o sabor original da soja que desagrada o paladar da maioria dos brasileiros. Mas só isso não basta, as variedades têm que ser viáveis economicamente.

A soja tem que agradar produtores e consumidores. Nesta busca foram selecionadas apenas duas que se destacaram e vão entrar no mercado ainda este ano. A Fit Soy (BRSMG 790A) de coloração uniforme totalmente amarela que tem como destino saladas e sucos. A Nutri Soy ( BRSMG 800A) lembra o feijão, no sabor, na coloração marrom e no formato após o cozimento e tem o dobro de proteínas.

domingo, 29 de maio de 2011

Curso de Inverno: Bioinformática Aplicada às ômicas

A Biotec Jr., Empresa Júnior de Engenharia Biotecnológica e Ciências Biológicas da Unesp de Assis realizará, nos dias 1 a 5 de agosto de 2011, o Curso de Inverno: Bioinformática aplicada às ômicas.

Serão  abordadas as principais ferramentas computacionais utilizadas nos estudos de genômica, proteômica e metabolônica, através de aulas teóricas e práticas.

O curso será ministrado por profissionais especializados na área e contará com a infra-estrutura do campus da Unesp.

As inscrições terão início no dia 6 de junho tanto no campus da Unesp de Assis quanto nesse site. http://www.wix.com/cursodebioinformatic/btc

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Biotecnologia ganha portal interativo e gratuito

O objetivo é mostrar como a ciência está inserida no dia-a-dia das pessoas

“A biotecnologia vai muito além dos muros dos institutos de pesquisa, também está presente na vida das pessoas e por isso é importante conhecer os avanços conquistados por essa ciência”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG), professor Carlos Menk. Com o intuito de facilitar o acesso à ciência, a SBG lançou o portal “Saiba mais sobre Biotecnologia” com conteúdo online para estudantes, professores e quem mais tiver interesse sobre o assunto. O acesso é gratuito e qualquer pessoa pode se inscrever.

O portal é dividido em cinco áreas: biotecnologia, vegetais transgênicos, animais transgênicos, terapia gênica e células-tronco. O destaque são as aplicações da biotecnologia nas mais variadas situações, a exemplo de investigações criminais, testes de paternidade e clonagem. Todo o conteúdo foi desenvolvido com supervisão de pesquisadores e, além de textos, conta com vídeos, mapas, animações e linhas do tempo.

Segundo o professor Carlos Menk, a ferramenta pode ajudar no entendimento do que é de quais são as aplicações possíveis da engenharia genética. “Acreditamos que seremos importante fonte para alunos de ensino médio, cursinhos e até mesmo de universidades.” Além disso, o usuário também pode propor debates sobre os temas nos fóruns interativos e sugerir alterações e inclusões nos assuntos abordados.

Para ter acesso ao conteúdo completo, basta realizar um cadastro no portal "Saiba mais sobre Biotecnologia"

Fonte: CIB

domingo, 22 de maio de 2011

SEARCH - Identificação e seleção de oportunidades em Biotec

http://www.biominas.org.br/searchsebrae/

Posição da Embrapa sobre o feijão geneticamente modificado para resistência ao mosaico dourado do feijoeiro, em processo de avaliação pela CTNBio

O mosaico dourado do feijoeiro é uma doença que causa amarelecimento das folhas, nanismo, deformação das vagens e grãos e abortamento das flores. As perdas de produção de grãos podem variar de 40 a 100%, dependendo da incidência, da época de plantio e da cultivar utilizada. Essa doença, causada por um geminivírus transmitido pela mosca branca, foi identificada nos anos 60 no Estado de São Paulo e disseminou-se por quase todas as regiões produtoras de feijão do país, principalmente aquelas de clima tropical.

O principal método de controle da mosca branca é a aplicação de agrotóxicos. Mais de vinte princípios ativos estão registrados para o seu controle na cultura do feijão, entretanto, poucos deles têm-se mostrado eficientes.

A busca por cultivares resistentes ao mosaico dourado foi iniciada na década de 70, tendo sido encontrados apenas baixos níveis de tolerância à doença. Não existe cultivar com nível adequado de resistência ao mosaico dourado em utilização no Brasil, e também não foi observada imunidade à doença no gênero Phaseolus. Devido à dificuldade em se obterem plantas imunes a essa doença através dos métodos de melhoramento convencionais, a Embrapa utilizou a engenharia genética para desenvolver o feijão Embrapa 5.1, altamente resistente ao vírus do mosaico dourado do feijoeiro. Essa linhagem foi obtida a partir da estratégia de RNA interferente (RNAi), que consiste na inserção de transgenes derivados do vírus no seu genoma nuclear com o objetivo de gerar uma molécula de fita dupla de RNA que interfere no ciclo do vírus nas células do feijoeiro, silenciando o gene viral rep. Como consequência da falta de expressão do gene rep, a replicação viral é comprometida e as plantas tornam-se resistentes ao vírus. O evento Embrapa 5.1 é a base para o desenvolvimento de variedades comerciais de feijoeiro de diversos grupos utilizados para cultivo no Brasil.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Monsanto desenvolve híbrido de sorgo sacarino como alternativa para produção de etanol

Usina Cerradinho, em Catanduva (SP), produziu 1,4 milhão de litros de etanol usando a planta

Em tempos de alta de preço do etanol, motivada especialmente pela entressafra da cana-de-açúcar, a Monsanto desenvolveu um híbrido de sorgo sacarino que serviria como alternativa para a produção do combustível nesse período. A usina Cerradinho, localizada em Catanduva, interior de São Paulo, acabou de produzir 1,4 milhão de litros de etanol usando como matéria-prima a planta desenvolvida pela multinacional. As atividades de pesquisa e desenvolvimento para chegar a esse híbrido começaram em 2004 na Monsanto, mas o salto dos laboratórios para a produção de sorgo no campo e fabricação do etanol se deu com a participação da equipe de pesquisadores e técnicos da CanaVialis, instalada em Campinas. A firma de biotecnologia brasileira foi comprada pela empresa norte-americana em 2008 e se destaca na pesquisa de novas variedades de cana para produção de etanol.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Laranjas sem sementes são produzidas por radiação

Um estudo iniciado no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP de Piracicaba e agora executado em parceria entre a universidade e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) conseguiu produzir exemplares de laranjas sem semente após submeter parte da planta à radiação. A exposição do vegetal à radioatividade foi realizada em um equipamento que só o Cena possui no Estado de São Paulo.
Segundo o pesquisador do IAC Rodrigo Rocha Lotado, a parte da planta chamada de borbulho, utilizada para a clonagem do vegetal, é justamente a que passa pelo processo de radiação. A intensidade das ondas é semelhante à de um aparelho de radioterapia, utilizado no tratamento para o câncer. Lotado explica que a radioatividade não permanece no fruto, o que afasta qualquer possibilidade de dano à saúde.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Desafio Sebrae premiará estudantes com viagem a Espanha | Notícias | Sebrae

Desafio Sebrae premiará estudantes com viagem a Espanha | Notícias | Sebrae

Aplicativo para iPhone identifica espécies de plantas

Cientistas das universidades de Columbia e de Maryland, nos Estados Unidos, e do Instituto Smithsonian desenvolveram um aplicativo para iPhone de nome Leafsnap (baixado pela App Store de graça) que permite identificar espécies de plantas em fotografias. A equipe responsável também prevê versões do aplicativo para iPad e celulares equipados com o Android a serem lançadas no meio de 2011.

Um catálogo de plantas é usado para comparação a cada foto tirada. Após reconhecer padrões da folha, uma série de opções possíveis é oferecida ao usuário.

Para os criadores do aplicativo, as pessoas irão não só aprender sobre o que observam durante caminhadas em locais arborizados como também poderão colaborar na descoberta de novas espécies botânicas. As informações coletadas pelos usuários do Leafsnap devem ajudar os cientistas a monitorar a população vegetal no local.


Leia mais: http://leafsnap.com/
Fonte: G1; CinBio;