quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Capim transgênico, com mais amido, pode produzir energia

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos EUA, modificaram geneticamente um tipo de capim para que ele tenha rápido crescimento e produza mais amido, um produto que pode ser eventualmente processado para produzir biocombustível.

Por meio da introdução de um gene do milho (congrass 1) no capim, os cientistas criaram uma planta que rende mais do que o dobro da quantidade de amido produzido por variedades não modificadas. Essas características, além do fato de o novo capim conter menos lignina (polímero orgânico que fortalece a parede celular), fazem com que ele seja comercialmente interessante para a produção de energia.

Geroge Chuck, geneticista do centro de pesquisa que desenvolveu a planta GM, afirma que eles buscam uma alternativa ao milho para a obtenção de biocombustível. “Estamos desenvolvendo muitas respostas à questão colocada pela crise de energia e o capim transgênico é certamente uma parte da solução.”

CIB; PMB

terça-feira, 25 de outubro de 2011

III Encontro de Empreendedorismo em Biotecnologia

III Encontro de Empreendedorismo em Biotecnologia:
O ano de 2011 foi declarado pela ONU, como o Ano Internacional das Florestas e a intenção principal desta declaração é promover nos próximos 12 meses atitudes em prol da conservação e gestões sustentáveis, visando uma mudança de postura das populações, mas principalmente das empresas.

Baseado nisso, nos dias 27 e 28 de outubro, a Biotec Júnior realizará o III EEB, com o tema“Gestão Sustentável no Desenvolvimento Biotecnológico“. Oevento contará com renomados palestrantes, que abordarão desde aconservação e gestão sustentável, até exemplos de sucesso e as dificuldades enfrentadas por aqueles que desejam empreender. Serão no total sete palestras e uma mesa redonda, com as atividades ocorrendo no período da manhã e da tarde.

O Encontro proporcionará aos participantes a oportunidade de acrescentar aos seus conhecimentos uma visão empreendedora interligada com um desenvolvimento inovador e sustentável, o qual é um grande foco no mundo empresarial atualmente. Para aqueles que se interessam em buscar novas visões em relação a empreendedorismo e sustentabilidade, e conhecer alternativas inovadoras de carreira, o evento será de grande valia.

Inscreva-se já nos plantões no RU de segunda à sexta feira ou no site do evento www.assis.unesp.br/eeb.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cultivares de guaranazeiro melhorados geneticamente produzem sete vezes mais

A Embrapa Amazônia Ocidental conduz o programa de melhoramento genético do guaranazeiro desde a década de 70, que tem como objetivo o desenvolvimento de cultivares que agregam alta produção e resistência estável às principais doenças que afetam os cultivos. Como resultados dessas pesquisas foram desenvolvidas e lançadas para o sistema produtivo 12 cultivares nos últimos anos e agora mais quatro. As novas cultivares se diferenciam por características agronômicas específicas em relação às anteriores. “A estratégia de lançar novas cultivares é uma forma de controlar a doença aumentando a diversidade genética dos plantios e com isso cria-se uma barreira genética às doenças”, explica o pesquisador André Atroch. As novas cultivares de guaranazeiro são plantas melhoradas que têm como vantagens a alta produtividade e a resistência genética à antracnose, principal doença que afeta o cultivo de guaraná no Amazonas e que causa perdas totais da produção. As cultivares receberam os nomes BRS Cereçaporanga, BRS Mundurucânia, BRS Luzéia e BRS Andirá, e produzem em média 1 quilo e meio de sementes secas por planta, enquanto a média regional é de 200 gramas por planta ao ano.

Fonte: Embrapa, leia mais

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Embrapa, UnB e Fiocruz se unem para desenvolver kit de diagnóstico de dengue, a partir de alface transgênico.

Uma pesquisa em parceria entre a Universidade de Brasília – UnB, a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Fiocruz pretende utilizar plantas transgênicas de alface para diagnosticar o vírus da dengue. A ideia é produzir um kit de diagnóstico mais econômico e eficiente para agilizar a detecção da doença pela rede pública de saúde no Brasil. Hoje, no mundo, já se sabe que a biotecnologia pode ser uma forte aliada da saúde humana e que os kits de diagnósticos à base de plantas representam cerca de um décimo do valor dos convencionais.

O processo de transformação genética das plantas está sendo conduzido na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, sob a supervisão do pesquisador Francisco Aragão e consiste na introdução de uma parte do gene do vírus da dengue em DNA do cloroplasto de alfaces. As plantas são, então, colocadas em um meio de cultura com antibiótico que garantirá que apenas as células que receberem o gene do vírus sobrevivam. Por fim, as plantas são transferidas para um tubo para regeneração.

Esse processo leva cerca de quatro meses e as alfaces geneticamente modificadas são mantidas em casas de vegetação seguras e específicas para esses organismos na Unidade da Embrapa.

O kit terá um reagente produzido com a planta transgênica de alface na qual foi injetada o gene do vírus da dengue. O alface transgênico produzirá uma partícula viral defeituosa que será aproveitada em reagente, a ser misturado ao sangue coletado. Conforme a reação, o medicamento indicará se o paciente está com os anticorpos do vírus da dengue.

Fonte: Embrapa