sexta-feira, 29 de junho de 2012

Maçãs que não escurecem depois de cortadas


Autoridades de segurança alimentar dos Estados Unidos e do Canadá estão avaliando a comercialização de duas variedades de maçãs transgênicas. As frutas foram geneticamente modificadas para que permaneçam claras mesmo depois de fatiadas. A técnica usada foi o “desligamento” do gene responsável pelo escurecimento.
Segundo Neal Carter, fundador da empresa de biotecnologia que pesquisa as maçãs, a entrada das frutas GM no mercado beneficiará principalmente os produtores, pois as maçãs não precisarão mais ser descartadas por estarem escuras e amassadas. Com essas duas novas variedades disponíveis para consumo, acredita-se também que os preços das frutas convencionais sejam reduzidos devido à concorrência. Ainda de acordo com Carter, a tecnologia pode ser aprovada em um ano, as maçãs transgênicas devem chegar ao mercado em 2014.


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DailyMail

Desenvolvida aveia transgênica benéfica ao coração


Cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison desenvolveram uma variedade de aveia com maior concentração de beta-glucano, substância muito benéfica ao coração. Ela funciona como uma esponja, que suga os ácidos que produzem o mau colesterol na corrente sanguínea.
Estima-se que a nova variedade de aveia, fruto de 14 anos de trabalho com melhoramento clássico e genético, aumente em até 20% a concentração de beta-glucano em produtos feitos com o grão. De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo projeto, o consumo de três gramas diárias dessa nova variedade diminui as chances de doenças cardíacas, uma vez que o nível de LDL no sangue cai consideravelmente.


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NewsWisc

Mamona GM pode ser solução sustentável para a demanda por combustíveis


Cientistas de Singapura desenvolveram a primeira mamona geneticamente modificada (GM) da história. A variedade transgênica da planta pode produzir biocombustível de forma mais rápida e eficiente. A modificação gerou sementes com 10% a mais de óleo que as variedades convencionais. Além disso, o biocombustível produzido a partir do óleo da variedade da planta é mais sustentável porque é obtido por meio de fonte renovável (ao invés da fonte fóssil do petróleo) e emite menos gases poluentes.


Atualmente, a variedade tradicional da planta rende, em média, menos de uma tonelada de óleo por hectare. Testes preliminares mostraram que a mamona GM produz em média, 1,6 toneladas por ha. Segundo Sriram Srinivasan, um dos responsáveis pela pesquisa, a expectativa é de que, em 10 anos, 5% do biodiesel utilizado no mundo seja originário de mamona transgênica.


CIB